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Estando a sua prática profissional centrada na Dermatologia, a sua área de especialização na Saúde Mental e sendo aluno de Administração Hospitalar, Miguel Teixeira, enfermeiro no Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia-Espinho, propõe-se a interligar e desenvolver estas três diferentes temáticas, tendo em conta que  “o curioso, é que no centro de cada uma destas dimensões vamos ter algo em comum, as pessoas”. Saiba mais no Anuário do Enfermeiro 2023. 

Para assinalar este Dia Internacional do Enfermeiro, Carlos Sequeira, presidente da Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental, destaca o papel da Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica no auxílio das pessoas que sofrem de doenças mentais, passando ainda por aquela que deve ser a formação dos especialistas nesta área. 

Belmiro Rocha, enfermeiro e presidente da Associação Portuguesa de Enfermeiros de Reabilitação (APER), esteve à conversa com o Anuário do Enfermeiro acerca daquilo a que se propõe neste que é o seu quarto mandato à frente desta que é uma Associação que existe desde 1978, do papel dos enfermeiros de reabilitação na atribuição de uma maior qualidade de vida na vida dos doentes, passando pela telereabilitação ou pela transferência de competências da área da saúde para as autarquias. O especialista e presidente aproveitou ainda para falar acerca das perspetivas de carreira, sendo o lema: “Queremos que as pessoas vivam mais, mas, essencialmente, que vivam melhor”. 

Paula Amorim, presidente da Associação de Enfermagem Oncológica Portuguesa (AEOP), reflete acerca do papel e da missão da Associação em “produzir conhecimento, desenvolver boas práticas de cuidados em Oncologia e capacitar os profissionais para a sua aplicação”. Fundada em 2007, o trabalho da AEOP sustenta-se em quatro pilares: inovação, investigação, educação e divulgação. Além disso, Paula Amorim, destaca a importância do Congresso Nacional da AEOP no papel que desempenha na partilha de conhecimentos entres especialistas.

Pedro Costa, presidente do Sindicato dos Enfermeiros, faz uma reflexão sobre a carreira profissional e dos principais desafios do último ano, nomeadamente no que concerne às urgências pediátricas e de ginecologia-obstetrícia, bem como, a contagem de pontos em sede de avaliação do desempenho dos trabalhadores com situações, “no mínimo, caricatas”. No entender de Pedro Costa, a situação que o Serviço Nacional de Saúde enfrenta é delicada, porém, “é hora de valorizar, efetivamente, os enfermeiros portugueses, reconhecer com atos concretos o empenho e dedicação que tantas vezes têm embelezado discursos públicos”. 

A assinalar o Dia Internacional do Enfermeiro, 12 de maio, Ana Rita Cavaco, bastonária da Ordem dos Enfermeiros, dirige-se a todos os profissionais deixando uma mensagem acerca do papel que desempenham no auxílio dos doentes, das famílias, os desafios que têm enfrentado e perspetivando aquilo que o futuro ainda pode trazer.