Atualidade
Salas de espera de centros de saúde e hospitais de norte a sul do país “às moscas”, cirurgias e consultas programadas adiadas, marcam o cenário do dia de greve decretado pela Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública. Os cortes salariais, o aumento do horário semanal das 35 para as 40 horas, a colocação de trabalhadores no regime de requalificação, o congelamento das carreiras e a falta de negociação no sector são as principais razões apresentadas pelos sindicatos.
Três em cada 10 profissionais de saúde que trabalham em unidades de cuidados intensivos e paliativos encontram-se em exaustão emocional ou profissional, segundo um estudo português que avaliou 355 médicos e enfermeiros de 19 unidades.
A Ordem dos Enfermeiros (OE) contesta e exige a rectificação da norma da triagem de Manchester, considerando que não dá autonomia a estes profissionais e desrespeita a profissão, segundo um comunicado hoje divulgado.
Pesem as constantes garantias de que “tudo funciona dentro da normalidade” no SNS e que “algumas disfunções” registadas se ficaram a dever ao excesso de frio que este ano assolou o país, a verdade é que Paulo Macedo já não tem como escamotear o descontentamento dos profissionais pela falta de condições que afecta a maioria dos serviços do SNS.
A Ordem dos Enfermeiros (OE) realizou dia 17 em Coimbra uma acção de formação dos seus membros para as especificidades da Ébola, uma infecção altamente mortal, com especial impacto em África.