“Em menos de 24 horas, 124 enfermeiros responderam favoravelmente ao apelo efetuado pela OE, na terça-feira, solicitando a disponibilidade de profissionais com experiência em cuidados intensivos que se encontram noutra atividade assistencial”, anunciou a ordem dos enfermeiros, em comunicado.
Adiantou ainda que o objetivo é aqueles profissionais reforçarem as unidades de cuidados intensivos “temporariamente, previsivelmente num período de duas a três semanas, tendo em conta a presente situação epidemiológica”.
A medida “implicará um esforço acrescido por parte dos profissionais, muitos dos quais poderão acumular funções, face à carência de enfermeiros”, sublinhou a OE na nota enviada, em que agradece “o elevado sentido de serviço, disponibilidade, profissionalismo e dedicação”, demonstrados pelos enfermeiros na situação de “especial adversidade” que o país atravessa.
“Apesar do cansaço após um ano de combate à pandemia, com longos turnos consecutivos e suspensão de férias, os enfermeiros continuam, como sempre, a dizer presente”, pode ler-se em comunicado.